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Kaluanji e sua família são marcados por preconceitos raciais. Em uma época em que não havia leis que criminalizava o racismo, os olhos do menino protagonista deste livro passeavam pelos enigmas da vida na roça: quem seria o tal Calabo, que a mãe pronunciava numa frase repetitiva, “Calabo, Cajá morreu”? De um lado, a escola, com uma professora intolerante e autoritária. De outro, o cobrador do aluguel, com suas provocações. E existia ainda o tal “povo”, tanto na vila quanto na cidade, que falava e falava... E como! Sob os cajazeiros copados, onde brincava dos cinco aos dez anos, Kaluanji vai adquirindo o significado da luta política na vida. Ele cresce e quer compartilhar suas memórias com o leitor. Sua fala é de força e de esperança.
Número de páginas: | 32 |
Largura | 20 cm |
Altura | 26 cm |